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domingo, 27 de fevereiro de 2011

Porciúncula - RJ



 Durante os primórdios do período colonial português, o Brasil esteve dividido em capitanias hereditárias; o território que forma o atual Município de Porciúncula coube a Pêro Góis da Silveira.
Até início do século XIX, as terras que hoje compõem o Município de Porciúncula mantiveram-se fora das correntes colonizadoras, estando sua origem e evolução muito ligadas ao crescimento de Itaperuna (RJ). Seu desbravamento verificou-se entre os anos de 1821 e 1831, quando José Lanes (ou Lana) Dantas Brandão fixou-se na zona do Rio Carangola, nas proximidades da atual Cidade de Natividade, desencadeando um fluxo migratório para quase toda a área que constitui, hoje, a região Noroeste Fluminense.
O progresso econômico e social verificado nessas terras logo chamou a atenção de autoridades civis e eclesiásticas, pois a população que crescia a cada dia, começava a reclamar assistência material e religiosa. Assim, no ano de 1879, foi criada a freguesia de Santo Antônio do Carangola, ainda em terras do Município de Campos, das quais se separou em 1885, passando a fazer parte do então recém criado município de Itaperuna.
Santo Antônio do Carangola teve seu nome mudado para Porciúncula, e, em 1947, foi criado o município do mesmo nome, desligando-se do território de Itaperuna.

sábado, 22 de janeiro de 2011

Itaperuna - RJ

A região de Itaperuna foi utilizada, antes do século XIX, apenas por bandeirantes e aventureiros que demandavam a baixada pelos afluentes da margem esquerda do Rio Paraíba do Sul. Por volta de 1830, entretanto, instalou-se na área o desbravador José Lanes Brandão, com iniciativas que passaram a atrair população para o núcleo pioneiro do futuro município.
A atividade econômica predominante, no início, foi a criação de gado, que se desenvolveu em fazendas de grandes extensões mas, a partir do final do século XIX, com o advento da economia cafeeira, a colonização se efetuou de forma rápida e uniforme.
A povoação foi elevada à categoria de vila em 1887, com a denominação de São José do Avaí, favorecida pela posição geográfica de maior acessibilidade a Campos, reforçada posteriormente pela ligação ferroviária. A área experimentou crescimento regional, concomitante à ampliação de sua importância administrativa, e em 1889 foi elevada à categoria de cidade, com o nome de Itaperuna.
Itaperuna é a cidade mais importante do Noroeste Fluminense,sendo um centro sub-regional,pois é a maior cidade e a mais desenvolvida do Noroeste Fluminense.

Na cidade há faculdades, universidades e empresas,gerando mais empregos e assim trazendo mais pessoas para morar nela. Por ser um pólo de confecções, Itaperuna atende de forma significativa a demanda regional. Ela também tem o maior PIB e PIB per capita da região. Destaque para agropecuária e o setor de serviços, que está em crescimento.

Santo Antônio de Pádua - RJ

A cidade foi fundada pelo frade Florido di Città di Castello no dia 26 de janeiro de 1833. Quem consolidou sua fundação foi frei Bento Giovanni Benedetta Libilla, conhecido como "Bento de Gênova". Frei Florido desejava aldear e catequizar os índio Puris, habitantes dessa região. Os fazendeiros João Francisco Pinheiro, sua mulher, Maria Luísa, e João Luís Marinho doaram terras para o frei realizar seu intento. Frei Florido escolheu as terras ao lado da cachoeira e construiu a capela, com mão de obra indígena, sobre um morrote que havia onde hoje é a praça Visconde Figueira.
A pedido do doador, o frade consagrou a capela a São Félix e o arraial que ali se formou, denominou-se Arraial da Cachoeira, passando depois a Arraial de São Félix. No final da década de 1830 ou princípio da década de 1840, "Bento de Gênova", como assinava, construiu uma igreja fora das terras de frei Florido, na atual praça Pereira Lima, consagrando-a a Santo Antônio de Pádua, o nome do Curato.
Aos poucos, por causa da igreja, os moradores passaram a chamar a localidade de Santo Antônio de Pádua, que ficou sendo o nome definitivo do arraial, passando à vila e, depois, à cidade de Santo Antônio de Pádua. Por isso frei Bento Libilla é o consolidador da fundação da cidade.
A 1º de junho de 1843, a lei nº.296 elevou o curato à categoria de freguesia (paróquia), com o nome de Santo Antônio de Pádua; frei Bento de Gênova foi o seu primeiro vigário. O documento mais antigo de que se tem notícia na história de Santo Antônio de Pádua é a escritura, passada em cartório, da doação das terras a frei Florido citada no começo desta seção, para fazer a divisa "de valão a valão", entre o valão que corre da rua Nilo Peçanha, antiga rua da Chácara e outro, o valão do Botelho que havia na saída para Miracema.

O proprietário, João Francisco Pinheiro, deu liberdade a frei Florido de escolher o local que desejasse, e ele escolheu as terras ao lado da Cachoeira, à margem esquerda do rio da Pomba, como era então chamado o rio Pomba, e que essas terras mediam cerca de cento e sessenta braças, ou 352 metros lineares.
Quando estava prestes a ser lavrada a escritura, outro fazendeiro, João Luis Marinho, que tinha suas terras limítrofes a essas, deu, a pedido de frei Florido, outra igual porção de terra, isto é, mais 160 braças, portanto, totalizando 704 metros lineares de terra margeando o rio e, de largura, as terras eram para frei Florido fazer, ali, sua moradia e assim a divisa ficar "de valão a valão", no local onde, em 1850, 17 anos depois, foi construído o sobrado no qual moravam os párocos, os padres da paróquia de Santo Antônio de Pádua, denominado, mais tarde, "Sobrado do Padre Domingos", por ter esse sacerdote morado nele durante 26 anos, denominação essa que perdurou durante longo tempo. O prédio ainda existe, situado à rua Dr. Ferreira da Luz, antiga rua de Cima, ex-residência da família de José Ferreira.
Diante do progresso, principalmente no setor agrícola, não foi possível conter a sua emancipação do então município de São Fidélis, que finalmente aconteceu a 2 de janeiro de 1882, pelo decreto número 2.597. As exigências finais para a instalação da vila foram cumpridas em 6 de setembro do mesmo ano, quando o visconde de Silva Figueira depositou, na tesouraria provincial, a quantia necessária para a construção da Casa da Câmara e da Cadeia Pública.
Então, finalmente foi instalada a vila a 26 de fevereiro de 1883. Sua história é marcada pela mistura de raças: portugueses, italianos, sírio-libaneses, espanhóis e africanos.

Miracema - RJ

A colonização do território do Município de Miracema é atribuída aos esforços de D. Ermelinda Rodrigues Pereira, que, na primeira metade do século XIX, no local onde atualmente existe a praça que tem seu nome, construiu uma capela dedicada ao culto de Santo Antônio. Doou, também, alqueires de terras para a construção da futura freguesia de Santo Antônio, mais tarde, Santo Antônio dos Brotos.

Segundo a tradição, por volta de 1846, a referida senhora mandou erigir, no local onde atualmente existe a praça que tem seu nome, uma capela dedicada ao culto de Santo Antônio. Era intenção de D. Ermelinda transformar suas propriedades em bens de uma paróquia, que pretendia entregar, mais tarde, a um de seus filhos, de nome Manoel, que concluíra seus estudos em um seminário de Mariana – MG. Prosseguindo com seu intento, a referida senhora doou 25 alqueires de terra, dos 2.000 que possuía, para a formação da futura freguesia de Santo Antônio, posteriormente, Santo Antônio dos Brotos. Deve-se a mudança de nome ao fato de um dos sólidos esteios da capela construída por D. Ermelinda ter brotado, fato que a crendice popular atribuiu a um milagre, acrescentando ao nome do padroeiro Santo Antônio, a designação de “dos Brotos”.

O crescimento da povoação motivou em 26 de Janeiro de 1880, a criação do Distrito Policial de Santo Antônio dos Brotos.Em 9 de setembro de 1881, foi criado o Distrito de Paz e, em 1883, atendendo à solicitação da comunidade através da Câmara de Pádua, o governo provincial resolveu mudar a denominação de Santo Antônio dos Brotos para o de MIRACEMA, que, no idioma tupi guarani significa ybira – pau, madeira e cema – brotar e, em se tratando de eufonia da palavra, sugeriu o Dr. Francisco Antunes Ferreira da Luz que se trocasse o Y por M.No século XIX, teve intensa vida econômica e social e um grande surto progressista, tornando-se importante zona protetora de café, algodão e cana-de-açúcar, com indústria e comércio prósperos. Devido ao seu crescente progresso, Miracema foi elevada à categoria de Município em 7 de novembro de 1935.


O crescimento da povoação motivou em 26 de Janeiro de 1880, a criação do Distrito Policial de Santo Antônio dos Brotos.Em 9 de setembro de 1881, foi criado o Distrito de Paz e, em 1883, atendendo à solicitação da comunidade através da Câmara de Pádua, o governo provincial resolveu mudar a denominação de Santo Antônio dos Brotos para o de MIRACEMA, que, no idioma tupi guarani significa ybira – pau, madeira e cema – brotar e, em se tratando de eufonia da palavra, sugeriu o Dr. Francisco Antunes Ferreira da Luz que se trocasse o Y por M.No século XIX, teve intensa vida econômica e social e um grande surto progressista, tornando-se importante zona protetora de café, algodão e cana-de-açúcar, com indústria e comércio prósperos. Devido ao seu crescente progresso, Miracema foi elevada à categoria de Município em 7 de novembro de 1935.

Distrito criado com a denominação de Santo Antônio dos Brotos, pela deliberação de 09-09-1881 e por decretos estaduais nº s 1, de 08-05-1892 e 1-A, de 03-06-1892, ao município de Santo Antonio de Pádua.

Pela deliberação de 13-04-1883, o distrito de Santo Antônio dos Brotos passou a denominar-se Miracema.

Em divisão administrativa referente ao ano 1911, o distrito de Miracema figura no município de Santo Antônio de Pádua.

Assim permanecendo na divisão administrativa referente ao ano de 1933.

Elevado à categoria de município com a denominação de Miracema, pelo decreto nº 3401, de 07-11-1935, desmembrado de Santo Antônio de Pádua. Sede no antigo distrito de Miracema. Constituído de 2 distritos: Miracema e Paraíso do Tobias, ambos desmembrados de Santo Antônio de Pádua. Instalado em 03-03-1936.

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Balneário Santa Inês em Cambuci - RJ

A cidade de Cambuci, carinhosamente conhecida por Cidade Simpatia, tem demonstrado vocação para o turismo. Possui balneários e cachoeiras que atraem turistas de várias cidades.
O Balneário Santa Inês fica localizado a 3 km do centro de Cambuci, na Rodovia Moreira Franco, a aproximadamente 5 minutos. É formado por uma bela paisagem natural, além da beleza das águas que dão o requinte e o relaxamento ao turista que ali chega. Possui uma infra-estrutura com bares com os mais variados pratos, 3 piscinas- adulto e infantil, posto com salva-vidas, primeiros socorros e posto policial, garantindo uma maior segurança aos visitantes.

Macuco - RJ

O desenvolvimento Macuco deve-se, principalmente ao Barão de Nova Friburgo; responsável pela execução da malha ferroviaria para escoar a produção cafeeira de suas fazendas e região para a cidade do Rio de Janeiro -então capital do Império- em meados de 1860. Bernardo Clemente Pinto, cantagalense, adicionou ramais a primitiva ferrovia, prosperando o povoado de Macuco. O povoamento teve origem nos arredores fazenda Cordeiro graças aos fluxos de colonização que se dirigiram para a localidade de Macuco e, também, de Cordeiro. Subordinado ao município de Cantagalo, o então distrito de Cordeiro consegue sua autonomia municipal em 1943. O distrito de Macuco deixa de pertececer a Cantagalo e passa a ser incorporado territorialmente ao novo município de Cordeiro.

O antigo distrito o município de Cantagalo, Macuco, foi emancipado no dia 28 de dezembro de 1995 em ato solene realizado no Palácio do Ingá (Palácio Nilo Peçanha)[1], em Niterói, pela Lei n°2497, sancionada pelo Governador Marcello Alencar. Em 1997, foi instalado o município de Macuco, antigo segundo distrito de Cordeiro como resultante das suas primeiras eleições municipais, em 1996; na qual concorreram José Carlos Boaretto (PDT) - mentor de todo o processo emancipacionista de Macuco - e Maurício Bittencourt (PP), vencendo este último mesmo tendo ficado afastado da vida política do município por mais de 4 anos, quando perdeu as eleições majoritárias no município vizinho de Cordeiro.

Trajano de Morais - RJ

Localiza-se a 22º03'48" de latitude sul e 42º03'59" de longitude oeste, a 655 metros de altitude. Conta com uma população de 9.914 habitantes (2009).[2] O município faz divisa com Macaé ao Sul; Conceição de Macabu e Santa Maria Madalena a leste; São Sebastião do Alto e Macuco ao Norte; Cordeiro, Bom Jardim e Nova Friburgo a Oeste.

Sua beleza natural pode ser observada principalmente nas cachoeiras, em especial a Cachoeira Graças a Deus (em Sodrelândia, 5.° Distrito), Barragem e Cachoeira das Neves. Também existem algumas fazendas históricas, e o local que deu origem ao município – conhecido como São Francisco de Paula.